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Médias enganam


Um adulto pode morrer afogado num lago cuja profundidade média é de 50 centímetros!

Por favor, não me interprete errado, gosto de estatísticas, e não tenho nada pessoal contra as médias, modas, medianas ou quartis. Até que são simpáticas!

No entanto, como analista que investida fatos relevantes, prefiro os desvios padrões.

Na realidade, como desvios padrões são difíceis de interpretar sem conhecer as médias, prefiro mesmo recomendar osCoeficientes de Variação (CV), estatísticas que são calculadas a partir do desvio padrão, dividido pela média. São expressos em percentagem, e portanto um indicador relativo (não um mero número absoluto).

Quanto maior o coeficiente de variação, maior será a variação em torno da média, e isto indica maior incerteza, e onde há incertezas, existem oportunidades.

Busque aquilo que é diferente... pois inteligência é a capacidade de perceber diferenças, e o CV, um bom atalho. Esta lição quem nos ensinou foi a técnica do Controle Estatístico de Processos (CEP), cuja Carta de Controle (uma das sete ferramentas clássicas para gestão da qualidade) investiga a efetiva causa de um problema.

Atualmente, estas técnicas evoluiram para a metodologia Six Sigma, agregando mais estatística e ferramentas de computação e gestão de projetos, no entanto, o fundamento de tudo isto ainda é um só, o desvio padrão, ou a letra que o representa, o tão relevante e venerado Sigma!

Para saber mais, recomendo o curso Analise e Solução de Problemas.

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