Dentro do tema Padrão Descritivo de Materiais (PDM), as tecnologias informatizadas são um instrumento fundamental para a identificação inequívoca dos itens.
Aqui desejamos ressaltar que extrapolando a tão comentada tecnologia de RFID (Identificação por Rádio-Frequência), existem inúmeras outras alternativas que ultrapassam a imaginação do público leigo.
Vamos exemplificar com algumas:
Rotulagem: Toda e qualquer informação referente a um produto que esteja transcrita em sua embalagem (rotular significa aplicar um rotulo). O rotulo amplia as funcionalidades da etiqueta, pois alem de identificar, serve para carregar consigo a caracterização do produto e, eventualmente, classifica (cataloga). Existem inúmeras tecnologias de rotulagem, com rótulos proprietários e padronizados por normas (exemplo: Anvisa).
Identificação por etiquetas: O formato unidimensional é o mais convencional, mas ja estão se popularizando os formatos bidimensionais (exemplo: QR code. Alias, ate o google ja disponibiliza API para produzir imagens em QR code). O iPhone, por exemplo, carrega dentro de si uma etiqueta 2D formato DataMatrix (GS1) para rastreabilidade. Em outro tipo de aplicacao, o aplicativo Tag Reader do iPhone fotografa códigos 2D, interpreta, consulta a internet e retorna com inúmeras informações cadastrados do item consultado.
Identificação discreta de patrimônio ativo: Trata-se de uma cola que é aplicada no item, e que contem um numero serial previamente registrado na internet para consulta (exemplo: DataDot).
Identificação por smart cards: Um cartao, anexado ao item, contendo um micro-chip (exemplo: atuais cartões bancários). Aqui a vantagem reside na possibilidade de leitura e escrita de dados variáveis, com portabilidade.
Identificação por holograma: Neste caso a vantagem da etiqueta (ou rotulo) reside no holograma 3D, que não é falsificado, dificultando a pirataria (exemplo: holospot)
Código colorido de alta capacidade: Patenteado pela Microsoft, substitui o preto convencional por código de 8 cores, na forma de triângulos, carregando muito mais informação por centímetro quadrado.
Identificação visual: Ja existem aparelhos capazes de fotografar o item, interpretando e reconhecendo-o. No iPhone você fotografa uma pessoa, e o software procura nos sites de fotos (facebook, por exemplo) o nome e, a partir desta informações, inúmeras outras informações vinculadas à pessoa (pois é, privacidade já era!).
Identificação por voz: Na realidade, que executa a leitura neste caso é o próprio operador, no entanto ele realiza esta operação com as mãos livres (exemplo: Voice Collect)
Identificaçao por beacon.
Identificação por DNA: Um tinta especial, contendo o DNA do interessado, é aplicada sobre um documento para assegurar sua autenticidade. Este processo requer a extração de uma amostra da tinta, e analise por empresa especializada.
... e olhe que esta relação não para de aumentar, e todo dia tem novidade!
© 2010 - Daniel Gasnier - Para saber mais, participe do curso Gestão de Cadastros.